
The African Challenge | Kilimanjaro
Depois de um merecido descanso em Dar Es Salaam era tempo de rumar a Arusha, terceira cidade da Tanzânia e mundialmente famosa por estar no sopé do imponente Kilimanjaro, com os 5890 metros de altura e o seu famoso glaciar.
Saímos à hora do costume, imprimimos um bom ritmo à viagem, fruto do bom estado de conservação das estradas deste país e, a partir de sensivelmente meio da etapa, começaram a avistar as primeiras elevações que se foram transformando em altas montanhas, com paisagens de cortar a respiração, um prenúncio da montanha que tanto ansiávamos ver. Foram cerca de 200 quilómetros de montanhas e de planaltos, com plantações de ananás a perder de vista, deveras impressionantes.
Antes de chegarmos a Arusha recebemos, então, a prenda que tanto queríamos, o Kilimanjaro, destacadíssimo na paisagem pela sua imponência, mas principalmente porque é o único a apresentar um glaciar no seu cume. A ansiedade de ver o monstro da savana africana ao vivo era grande e ninguém lhe estava alheio.
A ansiedade de ver o monstro da savana africana ao vivo era grande e ninguém lhe estava alheio.
Foi o coroar de uma etapa de cerca de 630 quilómetros que, com a chegada ao fim da tarde à cidade de Arusha, levou a que tivéssemos que superar mais uma batalha contra o trânsito caótico que se faz sentir nas grandes cidades africanas. Porém, em Arusha o trânsito não só é caótico, como extremamente agressivo, um autêntico salve-se quem puder.
Agora rumamos a Nairobi, capital do Quénia
